segunda-feira, 6 de outubro de 2014

PLANO DE AULA-ÁBACO

Ábaco para subtrair
Ponto de partida

Objetivo
A utilização do ábaco para fixar conceitos matemáticos. Reforçar a idéia de que a subtração não é uma operação complicada, mas somente a operação inversa à adição.
Estratégia
1) Enfatizar que, por exemplo, 123 é igual a 100 (centena) + 20 (dezena) + 3 (unidade), utilizando o posicional do ábaco;
2) Mostrar que, a cada unidade subtraída que alcança ou ultrapassa a dezena, empresta-se uma conta no palito do ábaco das dezenas;
3) Induzir, lentamente, a noção: "empresta um".
Atividades
1) Estudar a técnica do site acima para repassá-la aos alunos;
2) Utilizar o ábaco como ferramenta para melhorar a agilidade mental e o raciocínio lógico dos estudantes.
Sugestões
O professor pode contar à turma que alunos muito bem treinados no ábaco conseguem fazer contas mais rápido do que alunos utilizando máquinas de calcular. Há, na internet, vários programas gratuitos de computador para a utilização dos ábacos.

Ábaco Aberto

Objetivos
·         Desenvolver o conceito de ordem principal dos números.
·         Leitura dos números até a dezena de milhar.
·         Realizar a composição e decomposição dos números.

Materiais
·         Caderno, lápis e borracha.
·         Ábaco

Desenvolvimento
            Colocar o ábaco sobre a carteira dos alunos, deixar que os alunos conheçam o material, façam contagem, separem a cor e etc.
Depois vem a explicação do professor sobre a ordem das unidades, dezenas, centenas, unidades de milhar e o posicionamento das peças do ábaco.

            Após a explicação a professora deve explicar a atividades a ser desenvolvida, onde o professor irá ditar alguns números e o aluno irá fazer a decomposição no ábaco. Após a atividade o professor pedirá para que os alunos façam a leitura do numero e registrem no caderno.



Referencias


sábado, 4 de outubro de 2014

Ábaco

O ábaco é um instrumento da Idade Média usado pelos romanos para auxiliar a realização de cálculos.






Os avanços tecnológicos contribuíram para o dinamismo da Matemática, cálculos complexos são solucionados em questão de segundos com a ajuda de computadores e softwares matemáticos desenvolvidos pelo homem. Meros objetos como a calculadora estão presentes no cotidiano das pessoas, auxiliando as operações básicas: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.
As linhas da história são preenchidas com diversas descobertas no intuito de dinamizar os estudos matemáticos. O ábaco é considerado uma dessas descobertas, existem relatos que os babilônios utilizavam um ábaco construído em pedra lisa por volta de 2400 a.C., os indícios do uso do ábaco na Índia, Mesopotâmia, Grécia e Egito são contundentes. O seu surgimento está ligado ao desenvolvimento dos conceitos de contagem.
Na Idade Média o ábaco era usado pelos romanos para a realização de cálculos. A utilização do instrumento por parte dos chineses e japoneses foi de grande importância para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento.
O ábaco é um objeto de madeira retangular com bastões na posição horizontal, eles representam as posições das casas decimais (unidade, dezena, centena, milhar, unidades de milhar, dezenas de milhar, centenas de milhar, unidades de milhão), cada bastão é composto por dez “bolinhas”. As operações são efetuadas de acordo com o sistema posicional, o ábaco não resolve os cálculos, ele simplesmente contribui na memorização das casas posicionais enquanto os cálculos são feitos mentalmente.
A apreensão deste princípio posicional, através do manuseio do ábaco, pode ajudar o educando a perceber melhor o sistema de numeração e suas técnicas operatórias, tornando uma ferramenta imprescindível no ensino da contagem e das operações básicas na educação fundamental.
Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/matematica/o-abaco.htm

terça-feira, 20 de maio de 2014

Carlos Ávila - Psicanalista - Educando filhos - Geração Miojo

O Que É Um Sarau?

Sarau, também conhecido como Serão, na sua definição mais completa é uma festa literária noturna ou um concerto musical realizado em casas, teatros ou estabelecimentos noturnos. É um momento de encontro das grandes artes. Nesse encontro acontecem as leituras de textos literários, interpretações teatrais, declamações de poemas e apresentações musicais. O Sarau é uma forma de ligação entre o eu interior e a palavra. As pessoas que participam dessa festividade entregam-se de corpo e alma à literatura.
Um Sarau une pessoas desconhecidas à princípio, mas ligadas por gostos e desejos semelhantes. É muito bom participar deste tipo de atividade, visto que é uma forma de estar entre amigos, de desfrutar de momentos culturais relevantes e de experiências significativas. É possível proporcionar aos amigos Saraus particulares. Basta reuni-los em torno de música e literatura que a festa está feita. Contudo o Sarau não é só uma forma de reunir pessoas, ele é, sobretudo, uma forma de interagir com a arte. Por isso é preciso saber o que se pretende ao promover um evento desses.


Um Sarau deve estabelecer conexões entre o ser exterior e o interior, já que suscita reflexão e experiências ricas. Depois de pensada a finalidade do Sarau, alguns aspectos importantes devem ser planejados. A decoração, a iluminação, as bebidas e a alimentação devem fazer parte da organização do evento. Como se trata de um evento cultural, a decoração deve estimular a criatividade, a criticidade e o artista presente em cada um. Uma decoração apropriada para um Sarau consiste na exposição de quadros, desenhos e esculturas variadas que instiguem a curiosidade e a produção. Uma iluminação apropriada a um Sarau consiste em uma meia-luz, luzes coloridas em focos diferentes ou focadas em um único ponto. Incensos são indicados para favorecer um clima de interiorização.
A gastronomia do evento fica por conta de aperitivos variados e leves. O intuito do evento não é a alimentação, esta é apenas um complemento. Portanto a comida não deve ser mais atrativa que o resto da festividade. Da mesma forma a bebida. Bebidas mais leves, como sucos e chás são mais apropriadas, pois bebidas alcoólicas podem gerar resultados frustrantes e desviar o objetivo do encontro.
Esse encontro literário não deve ser demasiado extenso. O organizador do Sarau deve ter o cuidado de não se transformar em um diretor de eventos. Deve proporcionar a integração do grupo através de uma dinâmica de grupo inicial, mas deixar o espaço livre para cada um se expressar e "apresentar" aquilo que considera viável para o momento. A quantidade de pessoas em um evento como este não é o fundamental. Importante é que as pessoas que estejam presentes participem, o que independe do número de convidados. A posição das pessoas, geralmente formando um círculo, permite que todos se olhem e interajam entre si. Obviamente isso não é conseguido com um número grande de participantes. Quem lê, a melhor disposição é em pé, no centro do círculo, para que sua voz e entonação sejam melhor percebidos.
Os textos mais adequados não são os mais extensos, pois eles dispersam a concentração dos ouvintes. Algumas pessoas solicitam a leitura de obras já conhecidas e de produções próprias, o que fortalece as relações inter-pessoais. A princípio alguns se sentem envergonhados, mas o clima de receptividade favorece a interação. Um sarau é uma ótima opção alternativa de encontro entre amigos, quando produzidos em casas particulares ou um ótimo meio de troca de experiências, quando produzido em estabelecimentos culturais.

Fonte:
http://redeteia.blogspot.com/2009/01/rede-teia-em-sabar-sarau-de-histrias.html
http://www.gd.blog.br/index.php/2008/07/09/sarau-literario-2008/
http://www.ruadireita.com/eventos/info/o-que-e-um-sarau/

Projeto Planeta Água

APRESENTAÇÃO

Este projeto é um registro das intenções pedagógicas referentes a uma proposta de intervenção que objetiva ensinar procedimentos leitores quando se pretende escrever textos expositivos a ser desenvolvida nas turmas de 4º ao 5º ano do Ensino Fundamental, construído coletivamente pelos professores das escolas do Núcleo Pedagógico de Amparo e Região – NUPEAR, município de Boa Vista do Tupim- BA.

Na sociedade atual existem vários “gêneros”, e os alunos precisam desenvolver a capacidade de compreender e produzir todos. O acesso a esses tipos de textos é fácil e abundante, trazendo uma grande quantidade de informações fascinando os leitores, trazendo-os para o mundo escrito.

Um dos gêneros de grande relevância na vida acadêmica dos alunos é os informativos, pois, é através deles que as crianças começam a entender a dinâmica do mundo e os fenômenos até então inexplicáveis.

O tema foi escolhido pela influência que a água tem na vida dos seres vivos de forma geral. Ao longo da história a água influenciou a geografia das cidades e suas estruturas, pois nenhuma cidade prosperaria sem ou longe de um bom reservatório de água, e nós como aglomerado de pessoas somos influenciados diretamente pela água, por sua falta, por sua qualidade etc. Um tema que encontramos no cotidiano da comunidade local principalmente pela sua má qualidade e escassez.

Ao construir este projeto, pensamos nas competências que os alunos irão desenvolver: o ler para estudar, o ler para produzir, o ler para divulgar, o ler para debater, o ler para refletir, etc. numa perspectiva de produção de textos que os ajudem a planejar e executar um seminário contemplando toda sua complexidade.

Todo esse processo que as crianças passarão faz sentido, pois as leituras e as produções caminharão para um produto final, além de debater e conscientizar acerca dos problemas ambientais que são noticiados diariamente como o aquecimento global e as ações para que sintam responsáveis em garantir a sustentabilidade do planeta.

TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Quando se fala em interdisciplinaridade logo vem na cabeça à idéia de trabalhar o conteúdo em foco em todas as disciplinas obrigatoriamente. Mas, atrás disso existe um grande perigo: o de tornar as aulas muito chatas e repetitivas, sempre com o mesmo assunto. Muitos temas como a interdisciplinaridade vem ganhado força no pais nas últimas décadas e muitos as defendem por considerar que o conhecimento seja adquirindo na sua totalidade e não em blocos programados a serem ensinados.

A interação de todas as áreas do conhecimento é favorece de forma próxima da realidade a discussão e o estudo de um tema, nisso os alunos podem relacionar as informações favorece o ensino de outras habilidades que a organização didática não permite.

O trabalho interdisciplinar aqui retratado vem com o objetivo de favorecer essa interação e deve nascer da necessidade e não a obrigatoriedade.

 MATEMÁTICA – Os textos expositivos são cheios de gráficos, dados que podem ser mais bem compreendidos se forem explorado com mais ênfase. O tema água também favorece o uso de medidas de forma geral – comprimento de um rio, quantidade de água que leva em uma receita ou de um consumo em determinado tempo etc.

 CIÊNCIAS NATURAIS – O tema água já faz parte do currículo da referida área e as possibilidades podem ser imensas as experiências seriam muito interessantes para ajudar as crianças compreenderem melhor o funcionamento da natureza e de tecnologias para purificar a água por exemplo.

 HISTÓRIA E GEOGRAFIA – Todo conteúdo só pode ser verdadeiramente compreendido se for estudado desde a sua origem, tudo tem a sua história a água não é diferente, estudar a história dela ou da dependência dos seres vivos por ela seria muito interessante para os alunos, a história das cidades é um exemplo. O homem quando se tornou sedentário começou a buscar locais pertos de rios farto e com isso grande quantidade de alimentos e possibilidades de cultivar a terra tudo isso influenciou a geografia e o desenho do nosso Planeta.

ATIVIDADES PERMANENTES

 Leitura Pelo Professor – Destinar um dia da semana para a leitura de textos informativos de qualquer gênero que retratem a água.

 Mural do Projeto – Será feito um grande mural que será afixado num lugar visível da escola e tudo que for sendo produzido e também textos, fotos imagem podem ser colocados no mural.

 Cantinho da Leitura – Dispor materiais gráficos em geral que tenha na escola, trazidos pelo professor, alunos funcionários o pessoas da comunidade que relam o tema. Movimentar esse espaço criando uma rotina semanal de manuseio desses materiais.

 Cine Informe – Combinar com os alunos uma rotina quinzenal de exibição de filmes que retratem a questão da água (O Auto da Compadecida é um bom começo). Também deve ser exibidos documentários, desenhos animados temático.

 Música  Reflexão – Semanalmente dedicar 20 minutos para ouvir musicas que retratem o problema da seca e fala sobre a água, os arquivos musicais, principalmente os forros e musica sertaneja raiz tem bastante sem falar na MPB.



PRODUTO FINAL
 Planejamento e apresentação de seminário temático para os pais, colegas de escola, funcionários e comunidade alertando sobre os perigos do mau uso da água.

 Escrever uma cartilha informativa contendo os textos produzidos durante o projeto e debatidos no seminário que será entregue aos pais no dia da apresentação.

OBJETIVO GERAL
Organizar e apresentar um seminário possibilitando a produção de textos de autoria por parte dos alunos, conscientizando-os e multiplicando as informações sobre a dinâmica da água e as conseqüências da interferência humana na qualidade de vida do Planeta.

APRENDIZAGENS ESPERADAS
Escrever textos informativos em grupos ou sozinho com o propósito de compor uma cartilha informativa, considerado suas características;
Escrever textos que apóie a explanação de um seminário temático;
Estudar para apresentar um seminário e fazer uso de diferentes comportamentos leitores e escritores;
Sensibilizar-se quanto com as questões ambientais que colocam em risco a existência da vida no Planeta, em especial quanto ao uso e preservação das águas;
Compreender a importância da água para os seres vivos do nosso planeta;
Conscientizar a si e os outros sobre a importância do uso sustentável da água e dos recursos naturais;
Discutir a respeito das questões abordadas na apresentação do tema;
Relacionar as questões discutidas como fator água, para que possamos estabelecer abordagens temáticas do projeto;
Conhecer o projeto, os temas abordados e os objetivos almejados, reconhecendo-se como parte dele;
Utilizar procedimentos de divulgação cientifica;
Ler e compreender os textos lidos, comentando e discutindo acerca de seus conteúdos;
Pesquisar em diferentes fontes, para fundamentar suas escrita e suas explanações;
Identificar informações “principais” que ajude a elaborar uma síntese do texto estudado;
Organizar e socializar falas sobre o tema estudado argumentando de forma consistente sobre o tema em questão;
Conhecer e aplicar técnicas de como falar em público;
Escrever e apresentar os trabalhos pensando no público alvo;
Fazer uso dos procedimentos de quem ler para estudar: sublinhar, tomar notas, elaborar esquemas, anotar dúvidas e reler o texto ou buscar outro que ajudem a compreendê-lo.


O QUE QUEREMOS FORMAR
É um escritor competente, alguém que, ao produzir um discurso, conhecendo possibilidades que estão postas culturalmente, sabe selecionar o gênero no qual seu discurso se realizará escolhendo aquele que for apropriado para seus objetivos e à circunstância enunciativa em questão. Por exemplo: se o que deseja é convencer o leitor, o escritor competente selecionará um gênero que lhe possibilite a produção de um texto predominantemente argumentativo; se é fazer uma solicitação a determinada autoridade, provavelmente redigirá um ofício; se é enviar notícias a familiares, escreverá uma carta. Um escritor competente é alguém que planeja o discurso e conseqüentemente o texto em função do seu objetivo e do leitor a que se destina, sem desconsiderar as características específicas do gênero. É alguém que sabe elaborar um resumo ou tomar notas durante uma exposição oral; que sabe esquematizar suas anotações para estudar um assunto; que sabe expressar por escrito seus sentimentos, experiências ou opiniões.

Um escritor competente é, também, capaz de olhar para o próprio texto como um objeto e verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto. Ou seja: é capaz de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo satisfatório para o momento. É, ainda, um leitor competente, capaz de recorrer, com sucesso, a outros textos quando precisa utilizar fontes escritas para a sua própria produção.

É necessário, portanto, ensinar os alunos a lidar tanto com a escrita da linguagem — os aspectos notacionais relacionados ao sistema alfabético e às restrições ortográficas — como com a linguagem escrita — os aspectos discursivos relacionados à linguagem que se usa para escrever. Para tanto é preciso que, tão logo o aluno chegue à escola, seja solicitado a produzir seus próprios textos, mesmo que não saiba grafá-los, a escrever como lhe for possível, mesmo que não o faça convencionalmente.

Formar escritores competentes supõe, portanto, uma prática continuada de produção de textos na sala de aula, situações de produção de uma grande variedade de textos de fato e uma aproximação das condições de produção às circunstâncias nas quais se produz esses textos. Diferentes objetivos exigem diferentes gêneros e estes, por sua vez, têm suas formas características que precisam ser aprendidas.

FONTE: Parâmetros Curriculares Nacionais Vol. 2 Língua Portuguesa Brasília MEC/SEF 1997 (pp. 65 a 77) O termo “escritor” está sendo utilizado aqui para referir-se não a escritores profissionais e sim a pessoas capazes de redigir.


CORREÇÃO DAS ATIVIDADES

Conforme afirma Frank Smith, “corrigir erros imediatamente após a escrita é a melhor forma de tornar as crianças ansiosas e hesitantes […]”.

Os textos produzidos pelos alunos no início da escolaridade estão longe de respeitar todas as convenções do português escrito. O professor deve ter claro que os erros cometidos nesse período inicial não se fixam, pois representam hipóteses do aprendiz, na tentativa de compreender a escrita.

Uma correção enfática dos erros em nada contribui para incentivar os alunos a escrever sempre mais. No entanto, o professor também não pode deixar de fazer intervenções pedagógicas que os ajudem a escrever cada vez melhor, em todos os aspectos.

O grande desafio, nesse caso, é saber exatamente quando e como fazer uma correção adequada.

Ao corrigir a escrita, é necessário levar em conta a possibilidade de o aluno compreender seus próprios erros, o contexto de comunicação que dá sentido aos textos escritos e seus destinatários. A pesquisadora Délia Lerner indica algumas situações em que a revisão se modifica, dependendo da situação e dento do que pretendemos destacamos estas:

Em um escrito que será lido por todos os integrantes do grupo, o mural da classe, ou o regulamento da biblioteca, por exemplo – os colegas devem colaborar entre si e o professor deve levantar os problemas que considerar pertinentes, de modo a corrigir tudo que o grupo estiver em condição de corrigir no momento (depois de exposto, o texto ainda estará sujeito a revisões e correções, em diferentes oportunidades).

Em um texto dirigido a outras pessoas da escola, ou aos pais, a correção em grupo ou coletiva deve ser feita com especial cuidado, utilizando o tempo necessário para que o grupo explore ao máximo suas possibilidades – somente devem ficar sem corrigir as questões que estiverem relacionadas com problemas além do alcance da compreensão das crianças naquele momento (nesse caso, é importante explicitar aos pais por que esses aspectos não foram corrigidos).


ORGANIZAÇÃO GERAL DO PROJETO

Etapa 01
Apresentação do projeto

1ª Atividade

Compartilhando o projeto e organizando o trabalho;

Apresentação dos temas;

Motivação para o estudo do tema

Etapa 02

O que é e onde encontrar Água.

(ciclo da água)

2ª Atividade

Resgate do conhecimento prévio;

Levantar questionamentos sobre o tema;

Definição da palavra água e suas diversas formas na natureza.

Etapa 03

A sustentabilidade e a falta de água no Planeta

3ª Atividade

Leitura de textos diferentes com uso de procedimentos do ler para estudar;

Retomada de discussão com o auxilio de novos textos, que tratem do tema anterior e realização de questionários (compreensão leitora);

Confronto de informações e preenchimento de tabela com as principais informações.

4ª Atividade



Planejando a escrita de texto que fale sobre o uso sustentável da água e conseqüências do mau uso, com base nos estudos feitos anteriormente;

Revisões com foco nos aspectos discursivos e gramaticais em momentos distintos de acordo com as necessidades observadas nos textos produzidos;

Etapa 04

Água, tecnologias e aquecimento global

5ª Atividade

Apresentar o tema (usar imagens que chamam atenção ou textos de impactos);

Leitura de textos diferentes com uso de procedimentos do ler para estudar;

Retomada de discussão com o auxilio de novos para fundamentação da fala e das produções;

Usar as atividades para comparar informações;

6ª Atividade

Produção em Grupos:

G1 – a importância da água para o crescimento industrial e tecnológico;

G2 – a industrialização e os efeitos do aquecimento do Planeta (derretimento das geleiras);

G3 – o que as indústria pode fazer para minimizar a poluição, o mau uso da água e preservação da natureza.

7ª Atividade

Revisão dos textos produzidos de acordo com as necessidades de investimentos observadas.

Etapa 05

Qualidade da Água

Água potável, poluição e doenças

8ª Atividade



EM CASA:

Pesquisa, observação e análise da qualidade da água que a população consome e registro das conclusões que os alunos e a comunidade observaram;

EM CLASSE:

Socialização do resultado das pesquisas e construção de gráfico com base nas respostas;

Estudo de textos para confronto de hipóteses antes levantadas pelos alunos ao analisar o resultado da pesquisa;

9ª Atividade

Estudo de textos três textos diferentes que tratem dos cuidados com a água consumida e alertando para o perigo das doenças transmitidas.

Escrita de notas para auxiliar a escrita de um texto na aula seguinte.

10ª Atividade



Socialização das notas e escrita de texto em grupo, para compor o informativo e auxiliar na apresentação do seminário.

Auto-revisão com auxílio de fichas e devolutiva feita pelo (a) professor (a), com base na observação do texto;

11ª Atividade
Revisão coletiva de um dos textos produzidos, tendo o professor como escriba.

ETAPA 06

A Água na Região Nordeste:

O homem do campo e a dependência da água para sobreviver no semi-árido.

12ª Atividade

Registrando (pessoalmente, em voz e/ou vídeo) depoimentos de pessoas da localidade sobre o seu convívio com as constantes secas na região.

Escrita de um texto coletivo com base nos relatos colhidos na localidade;

Estudo de textos que relatem sobre o convívio do homem com a falta d’água no nordeste brasileiro para:

1. Confrontar a realidade vivida com a descrita nos textos;

2. Compreender a realidade dessa região identificando-se como parte dela;

3. Identificar o descaso político com a questão da seca X Indústria da seca, se posicionado de forma crítica frente a estas questões.

13ª Atividade
Voltar ao texto produzido anteriormente para revisá-lo e acrescentar informações que julguem necessárias, após os estudos feitos.

ETAPA 07

Organização da cartilha informativa

- e material de divulgação do seminário -

14ª Atividade

Analisando modelos de cartilhas informativas e escolha dos textos produzidos que farão parte dela e seleção de outras informações que julguem necessário.

Decidir o texto introdutório da cartilha e busca de informações e destaque local da luta em busca da água (relato de moradores locais seria interessante nesta composição).

15ª Atividade

Revisão dos textos escolhidos que julgue necessário: divisão da sala em equipes e cada uma com um tema diferente. Os textos serão entregues aos alunos com um registro do professor apontando os principais problemas observados que pode ser quanto ao discurso, gramática ou falta de informações, presença destas, mas de modo incompleto.

16ª Atividade

Escolha de gravuras e desenhos que farão parte da cartilha – Os alunos podem ser desafiados para desenhar após lê os textos produzidos de forma que estes se relacionem.

17ª Atividade

Observando modelos de folders e cartazes de divulgação do seminário;

Escrevendo individualmente ou em grupos o folder;

18ª Atividade

Revisão do material antes do trabalho gráfico;

Construção do cartaz com base nas informações do folder;

Etapa 08

Estudo e planejamento da exposição oral

19ª Atividade

Investigando saberes dos alunos sobre exposição oral;

Analisando recursos da organização interna de uma exposição oral

Planejando uma exposição oral em grupo – divisão dos temas por componente e deliberando funções para o restante do grupo.

20ª Atividade

Planejando a organização do espaço;

1º Ensaio para a apresentação do seminário.

21ª Atividade

2º Ensaio para a apresentação do seminário.

Avaliando a divulgação e o desempenho das equipes nas suas respectivas funções.

SEQUÊNCIA DE AULAS

1ª AULA

Objetivos:

Sondar o nível de conhecimento das crianças acerca do conteúdo em estudo;
Ler gravuras, relacionados fatos comuns entre elas, num mesmo cartaz, para entender a mensagem que quem transmitir.


Orientações Didáticas:

Fazer um cartaz contendo figuras diversas que mostrem as diversas formas como a água se apresenta na natureza, seu uso pelos seres vivos e a conseqüência de seu acumulo ou falta.


Disposição dos alunos sentados no chão em forma de circulo e dispor o cartaz no cento do círculo e pedir que olhem e tentem dizer o que cada figura transmite e como se sentem ao ver cada uma delas. A sensação é igual ou varia de figura para figura?
Para estimular, o professor pode apontar determinadas figuras e lançar a pergunta acima, porém, o cartaz deve ser muito bem preparado. Ex: Ao apontar a imagem de uma praia ou cachoeira e um rio seco ou pessoas rapando lama do fundo de um tanque para beber, certamente provocará sensações distintas.
Estimular as crianças que discutam e decidam o que as figuras têm em comum e sempre solicitar que justifique a sua resposta. Após a calorosa discussão propor aos alunos que criem em conjunto um título para o cartaz. Fixar o mesmo na parede.
Dividir as crianças em pequenos trios e entregar a cada folha contendo perguntas e dizer que deverão discutir nos grupos a melhor forma de respondê-las.
O professor deve circular pelos grupos intervindos, potencializando opiniões pertinentes, provocando novas reflexões, relacionando as questões com o cotidiano das crianças, (mas, sem favorecer ao acerto imediato, lembrem essa é uma atividade diagnóstica) e principalmente garantindo a funcionalidade do grupo. A definição dos grupos deve ser pensada com muita antecedência e levando em consideração tanto o grau de afinidade dos alunos como também o propósito da atividade.
Recolher as questões para serem analisadas e usadas posteriormente.


2ª AULA

Objetivos:

Sensibilizar a turma para a apresentação do projeto, todas as suas etapas e o produto final;
Conhecer o projeto e sentir-se como parte dele, valorizando todas as etapas e o produto final.


Orientações Didáticas:


Resgate do que foi trabalhado nas aulas anteriores;
Ouvir com as crianças a música de Guilherme Arantes “Planeta Água”, juntamente com as crianças pedindo que reflitam na letra da música e pensem em que a música e o projeto têm em comum.
Formar novamente os grupos da aula anterior e entregar a cada uma copia da letra da música com alguns desafios: Por que o autor se refere ao planeta Terra como planeta Água? Que elementos ele usaria para explicar a mudança de nome e se concordam com a sugestão do autor.
Analisar a música refletindo acerca de cada verso que o autor escreve, um por um, relacionando com informações já lidas ou trazidas pelos alunos anteriormente, isso ajuda as crianças a entenderem melhor a letra da música.

Para ajudar as crianças pensarem melhor as crianças discutirem sobre o trítulo, deixe a mostra o globo terrestre ou uma foto que ilustre bem a quantidade de água que existem em nosso planeta, mas só aponte para a imagem do Planeta se as crianças não chegarem a essa linha de pensamento. E necessário pensar que cada um tem uma linha de pensamento e se eles seguirem outra e que saibam explanar bem, não há por que não considerar, pelo contrário, isso gerará boas discussões.
Pedir também que voltem ao texto para analisarem com cuidado, fazendo uma leitura vertical e que explique em um pequeno texto a mensagem entendida.
Leitura do texto escrito por cada grupo seguido de comentários.
O professor também deve ir sinalizando as semelhanças entre as opiniões, mesmo as falada de forma diferente e também as opiniões contrárias a dos colegas, pedindo uma explicação ou justificativa (problematizando sem forçar), de forma que traduza a linha de pensamento dos grupos. Enquanto os alunos socializam o professor escreve num pedaço de papel-metro ou cartolina (previamente organizado) para expor no mural do projeto.
ATIVIDADE PARA CASA: propor aos alunos que anotem, em uma folha previamente organizada pelo professor (a) todas as vezes que utilizaram água e para que durante um dia inteiro: desde a hora que acordar até a hora de dormir. Trazer o registro na próxima aula.


3ª AULA

Objetivos:

Usar procedimentos leitores para localizar e transcrever informações relevantes em um texto que ajude a escrever um novo texto.
Expor oralmente conclusões acerca de informações de um texto, expondo seu ponto de vista, ouvido, e refletindo sobre a opinião dos colegas, com o intuito de fortalecer seu conhecimento sobre o assunto em estudo.


Orientações Didáticas:

1. Socialização da tarefa de casa e fazer um registro das informações que as crianças forem trazendo e afixar ao mural do projeto.

2. Organização das crianças em quatro grupos diferentes e entregar a um texto diferente a cada.

G1 – A escassez da água;

G2 – A ameaça a biodiversidade;

G3 – A luta pela sustentabilidade do Planeta;

G4 – Os danos a atmosfera.

3. Leitura vertical dos textos pelos grupos, para grifar e transcrever as informações que não sabiam as que já sabiam, mas de outra forma e as que acham importantes, mas não entenderam direito. Uma tabela como esta ajudará as crianças a listarem as informações:

ORDEM NÃO SABIA OUVIR DIZER DE OUTRA FORMA (DESCREVER) NÃO ENTEDI

4. Intervir junto aos grupos garantindo a funcionalidade e ajudar os alunos a refletirem acerca das informações.

5. Esta é uma situação de ensino e não de avaliação em que a tabela vai funcionar como sinalizador de focos de investimentos, quanto ao grau de compreensão das crianças e da relação que fazem dos temas em estudo com seus conhecimentos prévios. Para ajudar de forma consistente os alunos os textos devem ser estudados minuciosamente pelo professor (em casa e com antecedência) e marcá-lo de forma a prever os pontos de dificuldades dos alunos.

IMPORTANTANTE: Transcrever informações é diferente de copiá-las, o que se entende é que este procedimento requer do leitor a habilidade de ler, entender e escrever as informações com suas palavras sem mudar o objetivo do autor ou teor da informação.

6. Socialização da atividade pelos grupos e enquanto os grupos forem falando pedir que aos alunos que não estejam apresentando para ir tomando notas das informações que acharam interessantes ou que não sabiam para depois discutir melhor ou fazer perguntas para o grupo que lera o texto ou o professor.

7. Perguntas dos alunos e leituras de notas. Recolher as notas para usar como fonte de informação na escrita de textos da cartilha informativa e fichas para apresentação do seminário.

8. O professor deve ficar atento quanto o desinteresse dos alunos inicialmente ao tomar notas, isso não é nada fácil, porém é um importante comportamento leitor que ajudará a recuperar os temas estudados. Incentive os alunos a escreverem, a entrega de um bloquinho de anotações para ser usado durante os estudos dos textos do projeto é um importante motivador, mas é a insistência do professor e a forma de incentivar é que fará toda a diferença. Continue incentivando.

4ª AULA

Objetivos:


Usar os domínios de leitura para compreender informações de um texto indo além dos explícitos nos textos também ler entre as linhas e por trás das linhas.
Usar novos textos que falem de um mesmo tema para suprir e enriquecer o estudo.


Orientações Didáticas:

1. Recuperação das discussões das aulas anteriores.

2. Explicação da tarefa: os alunos terão que voltar aos textos lidos na aula anterior e fazer um novo estudo só que dessa vez para responder questões (nas linhas, entre as linhas e por trás das linhas).

3. Após os alunos responderem as questões entregar um novo texto que falem dos mesmos temas, mas que seja mais completo. Pedi aos alunos que façam a leitura desse e de outros textos que o professor deixará a disposição para enriquecer mais as respostas dadas e compreender melhor o texto.

4. Orientar para que escrevam um texto síntese que servirá de apoio na exposição oral que será feita na aula seguinte, poderá ser feito em forma de tópicos apenas para servir como norteadores na hora da exposição.

5. O professor deverá dar muito apoio, pois esta não é uma tarefa fácil para crianças que estão iniciando a tarefa de escritor.

5ª AULA

Objetivos:


Identificar o ato de pesquisar como o procedimento leitor indispensável para a aquisição de novos conhecimentos e também como instrumento que favorece a ampliação e conceitualisação de cultura.
Comparar informações de textos diferentes que falem do mesmo tema.


Orientações Didáticas:

1. Recuperação das discussões das aulas anteriores

2. Manter a mesma organização da aula anterior;

3. Entregar três textos dos que foram estudados nas aulas anteriores;

4. Solicitar que leiam os referidos textos a fim compará-los com base numa ficha como a seguinte:

INFORMAÇÕES


Disponibilidade de água potável.
Causa que contribuem com a falta d’água.
Impactos sofridos pelo mau uso da água (conseqüências).
Oferta de água no Brasil.
Alternativa para preservar os mananciais e os rios(a água potável).


6ª AULA

Objetivos:


Identificar o planejamento como parte fundamental na produção de um texto, reconhecendo-o como um comportamento de todos os bons escritores;
Planejar a escrita de um texto informativo, a fim de oferecer condições didáticas necessárias que garanta a produção.


Orientações Didáticas:

1. Recuperar com a ajuda das crianças o que foi discutido nas aulas anteriores.

2. Organizar o grupo num grande “U”.

3. Iniciar uma conversa com as crianças que façam com que compreendam a importância do planejamento em qualquer momento de nossas vidas: quando queremos viajar, fizer uma festa, construir ou reformar uma casa etc. explicando que quando queremos produzir um bom texto temos também de fazer o planejamento. informar que quando escrevemos temos que tomar muitas decisões: o que escrever como escrever, para quem escrever; o tamanho do texto, quantos parágrafos, o que dizer em cada um etc.

4. Levar uma dos textos estudados para que possam analisar a estrutura e a linguagem, fazer comparações com outros gêneros como os contos, fábulas, poemas, carta, etc.

5. Informar que todo o conteúdo que escrevemos em um texto informativo tem que ser verdadeiro e que por isso que devemos consultar ou estudar muitas fontes.

6. Escrita de uma lista das informações (em tópicos – frases curtas), por parágrafo, negociando com os alunos o que escrever em cada parágrafo e fazê-los refletir sobre os porquês das decisões tomadas.

Professor (a) como você pode perceber a aula depende muito da sua atuação, suas intervenções devem ser bem pensadas e para facilitar esse trabalho faça essa tarefa em casa. Previamente liste e disponha as informações por parágrafos, isso além de perceber as principais dificuldades que os alunos terão, ajudará na hora de intervir e caso os alunos sintam dificuldade você pode sugerir algo, sempre pedindo a sua opinião. É bem provável que os alunos escolha outro caminho, o seu papel e provocar momentos de reflexão e analise e nunca impor. Caso fique alguma coisa pendente, ver a possibilidade de dedicar um novo momento para rever os pontos que julgar necessário.

ATENÇÃO: estas aulas foram pensadas pelos professores do 4º e 5º ano do ensino fundamental em reuniões de planejamento, e as demais deverão se feitas com base na descrição geral do projeto descrito acima. Caso os leitores deste Blog não compreendam ou quiserem saber mais pode postar suas dúvidas e eu responderei, com base no trabalho desenvolvido no Núcleo que trabalho.



REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Língua Portuguesa. Brasília: SEF/MEC, 1996. (Série Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Fundamental 1ª a 4ª série).

_________. Parâmetros em Ação – Alfabetização. Brasília: SEF/MEC, 1999.

_________. Livro do Professor (Projeto Escola Ativa). Brasília: Fundescola/SEF/MEC, 2000.

_________. Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA). Brasília: SEF/MEC, 2001.

__________. Referencial de Formação de Professores. São Paulo: Cedac – SEF/MEC, 2002.

BUENOS AIRES. Secretaría de Educación. Actualización Curricular – EGB Lengua. Documento de Trabajo n. 2, 1996. Buenos Aires: Dirección de Curriculum.

São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Guia de planejamento e orientações didáticas para o professor do 2º ano do Ciclo 1 / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo: SME / DOT, 2007.225p. Ensino Fundamental 2. Alfabetização I.

FERREIRO, Emilia. Passado e presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez,
2002.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1986.

__________. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

ZABALA, Antoni. A prática educativa – Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Projeto Educar Amando

Indicado para: Pais, Profissionais e alunos das áreas de Educação, Psicologia e Assistência Social.

Educar é aliar o amor à ação consciente!

Até pouco tempo atrás a falta de limites e a violência juvenil era justificada pela falta das condições sócio/econômico/culturais adequadas. Entretanto, hoje podemos ver um número cada vez maior de jovens que tem acesso à boa alimentação, moradia e educação, envolvendo-se em atos de vandalismo e de violência, o que nos obriga a abrir mão das respostas já conhecidas e refletir sobre as causas desses desvios de conduta e sobre a nossa responsabilidade em relação a eles.

Uma das causas prováveis é o sentimento de culpa que muitos pais desenvolvem por não terem tempo suficiente para dedicar aos seus filhos e que eles procuram compensar satisfazendo todos os desejos de seus filhos, proporcionando-lhes diversões, bens materiais, viagens e atividades extracurriculares de todos os tipos, ao invés de momentos de verdadeira atenção, intimidade e diálogo, tão importantes na educação das crianças. Dessa maneira, os pais estão abrindo mão da sua importante função de estabelecer limites e de transmitir os valores essenciais à preservação da dignidade e convivência humana baseada no respeito e no amor por si mesmo e pelo outro.

Outros pais, no desejo de criar filhos “perfeitos”, se tornam excessivamente controladores e cheios de regras e limites, impedindo que a criança e o jovem tenham liberdade de opinião e de escolha.


De modo geral, observamos que a maioria dos pais tem muita dificuldade para estabelecer limites de maneira AMOROSA e FIRME.

Os professores também se sentem muito inseguros sobre o que significa ser um “verdadeiro educador”, por que as escolas passaram a se preocupar muito mais com os modelos educacionais e com a manutenção da sua clientela do que com a missão primordial de formar pessoas com capacidade para um pensar criativo e construtivo. No geral, o professor funciona da mesma maneira que os pais: ou são desestimulados e emocionalmente distantes e permissivos ou excessivamente duros e cobradores.

O mundo está precisando de pessoas amorosas, autônomas, empreendedoras, entusiasmadas e responsáveis, que saibam dialogar e cooperar e que estejam atentas e preparadas para lidar com os acontecimentos deste mundo em constante mudança. A educação moderna, portanto, não pode mais ser baseada “no que se deve ensinar” ou “que métodos aplicar”, mas sim em que “tipo de pessoa” pretende formar. Esta é a questão essencial da educação e é isto que os educadores deverão ter em mente.

OBJETIVOS do PROJETO EDUCAR-AMANDO

a) Apoiar e orientar os pais e os professores na busca do seu próprio referencial de sabedoria e equilíbrio para que possam encontrar respostas às suas dúvidas sobre como educar seus filhos e alunos.

b) Propiciar aos pais e professores a experiência do binômio: “Amor – Educação” na relação com seus filhos e alunos, através de uma comunicação amorosa e firme.

c) Apoiá-los, através das vivências em grupo, na busca de alternativas viáveis e práticas para os problemas que encontram na educação de seus filhos e alunos.

d) Auxiliar os educadores (pais e professores), a resgatarem a sua humanidade criativa e amorosa e a consciência da importância do seu papel no futuro das nossas crianças.

e) Capacitar pais e professores para compreenderem e apoiarem seus filhos e alunos em seu desenvolvimento emocional e social, além do intelectual, para ajudá-los a se tornarem pessoas seguras, autônomas e responsáveis.

Local: Escolas, Centros Comunitários e Faculdades.
http://querobemviver.com.br/projeto-educar-amando/

Experiencias para fazer na feira de Ciências-A Turma da Clarinha e o Ciclo da Água

Experiencias para fazer na feira de Ciências-Experimento para limpar água

Experiencias para fazer na feira de Ciências-O segredo da água que pega fogo (química mágica)

Experiencias para fazer na feira de Ciências-A vela que levanta a água (a água que sobe na garrafa)

experiencias para fazer na feira de Ciências-Como gelar refri em 3 minutos

Entrevista - Paulo Renato Souza, Ex-ministro da Educação

Para Paulo Renato Souza, o diretor é peça principal para a qualidade da educação

Provão, Enade, Prouni, Fundef, Piso Salarial... O ex-ministro fala da Educação Brasileira hoje e dos bastidores da sua gestão - 12/12/2008 20:02

Texto Lu Scuarcialupi
Educação é o assunto que mais cativa o economista Paulo Renato Souza. Ex-ministro da Educação durante todo o governo Fernando Henrique Cardoso, ele criou o Fundef, que garantiu o acesso de todas as crianças à escola, e o primeiro sistema de avaliação de ensino do Brasil. Aos 63 anos, mais de trinta deles dedicado à vida pública, o deputado federal pelo PMDB falou à repórter Lu Scuarcialupi em uma tarde de trânsito em São Paulo. Foram mais de três horas relembrando os 8 anos à frente da Educação brasileira.

Entrevistado em seu escritório nos jardins, entre retratos, fotografias e diplomas, Paulo Renato lembrava o passado com crítica, autocrítica, mas liberdade. Membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, ele ainda falou dos caminhos que teremos de percorrer na busca por Educação de qualidade para todos no Brasil.


Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Qual o real problema da Educação no Brasil hoje?
Paulo Renato Souza : Qualidade. A Educação hoje é o único serviço público universalizado. A escola pode ser boa ou ruim, mas você tem o serviço. Aí vem o outro problema: boa ou ruim. Há escolas públicas muito boas na periferia. A questão é porque todas não são boas? Os professores são os mesmos, o salário é o mesmo. Os pais e as mães sabem quais são as boas, há fila na frente das escolas; nas que não são boas, há vagas sobrando, porque isso? No meu modo de ver, depende do diretor e da participação da comunidade, mas as duas coisas estão ligadas: quando um diretor é um líder, chama a comunidade; e quando a comunidade tem líderes, toma a escola e coloca um diretor bom.
2. Qual o ponto chave da Educação?
Paulo Renato Souza : Em um país como o Brasil, você tem de pensar na escola como o centro da comunidade e não apenas como um período de aula. Tem de pensar como uma referência para a comunidade em termos de participação, de esporte, de cultura, de lazer. Ao mesmo tempo, é preciso uma participação muito forte dos pais para cobrar resultados do diretor. E quando o diretor começa a cobrar os professores, o que acontece é o seguinte: no meio dos professores há uma porcentagem alta de professores extremamente participativos, uma média de professores normais e uma porcentagem pequena de professores ruins que são relapsos. Em geral, quando o diretor cobra, os ruins vão embora. Naturalmente, acontece um filtro e a escola passa a contar só com bons professores. Eu diria que o ponto chave da Educação é o diretor da escola, a partir dele você pode mudar a escola. Contando sempre com a comunidade. Aí esbarramos em outro problema bastante sério: garantir vagas escolares nos bairros onde as crianças moram. A população brasileira, nas últimas décadas, se movimentou muito. Ela migrou para as cidades, nas cidades foi para as periferias. Quando assumi a secretaria de Educação de São Paulo em 1984, fizemos um levantamento: faltavam 10 mil salas de aula e sobravam 8 mil salas no centro da cidade onde a população já não estava, mas faltava na periferia para onde a população, especialmente a mais carente, tinha se deslocado. O critério universal para o ensino básico é que a escola tem de estar no bairro. O poder público precisa garantir que a escola do bairro atenda a população do bairro. Isso foi um processo de democratização importante na estruturação da rede de ensino que ocorreu basicamente ao longo dos anos 1970 e 1980.
3. Quais foi seu maior desafio como ministro da Educação?
Paulo Renato Souza : O primeiro grande desafio foi montar o sistema de informação e, depois, de avaliação que implantamos. Quando assumi o Ministério havia uma carência de informação: os dados estavam desatualizados em quase cinco anos. Só no final do primeiro ano recebemos as informações do IBGE e da PNAD que continham a proporção de crianças fora da escola. Aprovamos o FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) em 1996, ainda no escuro, sem informações. O Fundo teve impacto importante sobre a questão salarial, e mais importante ao trazer toda criança para a escola.
4. Como conseguiu o dinheiro para o FUNDEF?
Paulo Renato Souza : Primeiro, tinha o apoio do Presidente da República. Além disso, grande parte do dinheiro do Fundo é dos estados e municípios... apenas redistribuí. Os deputados achavam que uma proposta que vinha do Ministério da Educação não tinha impacto fiscal tão preocupante. E quando se fala em Educação todo mundo é a favor, é politicamente correto. Essa emenda constitucional, que tramitou

Referencias bibliograficas.
http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/entrevista-paulo-renato-souza-409193.shtml

Aula de Artes

Autorretrato

OBJETIVOS
■ Apreciar trabalhos de artistas que são referência em autorretrato.
■ Fazer autorretrato com desenho e pintura.
■ Atribuir signos à própria imagem.
■ Identificar marcas pessoais na maneira de desenhar e pintar.

CONTEÚDOS
■ Autorretrato.
■ Apreciação de obra de arte.
■ Desenho e pintura.

ANOS 2º ao 5º.

TEMPO ESTIMADO Doze aulas.

MATERIAL NECESSÁRIO
Livros com reproduções de autorretratos e reproduções de imagens em transparência, retroprojetor, lápis de cor, folhas de papel sulfite, papel craft ou cartolina branca, caneta hidrocor, giz de cera, espelhos portáteis, pincéis, tinta guache (nas cores primárias, preta e branca), recipientes para água e mistura de tintas, fotografias dos estudantes (antigas e atuais) e telas para pintura ou papelão, preparado com mistura de guache e cola brancos.

DESENVOLVIMENTO
■ 1ª ETAPA
Na primeira aula, apresente o planejamento do projeto, os materiais e o resultado esperado. Pergunte o que a classe já fez em Arte e os pintores conhecidos. Mostre
imagens de retratos e autorretratos de artistas de diferentes épocas (como Frida Kahlo, Tarsila do Amaral, Vincent Van Gogh [1853-1890] e Rembrandt van Rijn [1606-1669]).
Elabore questões que instiguem a busca por semelhanças e diferenças no modo de pintar e a descoberta de expressões preferidas de cada um. Ao mesmo tempo em que conduz a apreciação, dê informações sobre o artista. Nas aulas seguintes, escolha um pintor que tenha produzido vários autorretratos, levando em conta a história e os interesses do grupo. Apresente pelo menos cinco reproduções que caracterizem seu estilo ou as fases pelas quais passou. Converse com a turma sobre elementos formais, como cor, harmonia, contraste, tipo de pincelada e o significado das imagens. Em novo momento de análise,
mostre o trabalho de outro pintor para comparar e evidenciar as marcas pessoais. Alterne situações de apreciação e produção para que os estudantes entrem em contato com o mesmo conteúdo conhecendo diferentes pontos de vista. Distribua folhas de papel sulfite branco e lápis de cor e peça que recriem, de memória, uma das imagens mostradas. Observe o que mais chamou a atenção durante a observação e pergunte o motivo da escolha. Preste atenção: crianças de 4º e 5º anos geralmente usam mais elementos simbólicos do que as de 2º e 3º, que, por sua vez, se fixam mais em cores e formas. Se algum desenho for apenas um traço, converse com o aluno sobre a idéia que ele deseja transmitir, estimulando-o a lembrar detalhes que remetam à mensagem, e ajude-o a incluí-los na produção.

■ 2ª ETAPA
Agora é hora de explorar a observação do corpo. Oriente a turma a contornar a mão no papel, a desenhar símbolos dentro do traço e a pintá-los. Ao mesmo tempo, arme um retroprojetor com a luz voltada para a parede. Em duplas, a turma deve fazer silhuetas em
uma folha de papel craft presa à parede. Em seguida, acomode as produções no chão para que sejam criados, com giz de cera, elementos que caracterizem cada um deles. Na aula
seguinte, distribua os espelhos para a obervação do rosto. A garotada deverá agora fazer um auto-retrato com lápis de cor, em folha sulfite. Para o encontro seguinte, peça que as crianças tragam três fotos de casa: uma de quando eram bebê, outra, um pouco mais
velhas, e uma atual. Para formar uma seqüência, elas devem se representar como se imaginam no futuro. Assim, se perceberão como pessoas em constante transformação. Quem não tiver fotos pode se desenhar em três fases da vida. Oriente-as a pensar no que gostariam de ser quando adultos e a criar um fundo com diferentes paisagens ou ambientes.

■ 3ª ETAPA
Reserve três aulas para a pintura do autorretrato em tela com tinta guache. Mostre novamente autorretratos de artistas para que sejam observadas cores, pinceladas e a relação figura/ fundo. Separe a classe em grupos de quatro e distribua recipientes com
tintas das cores primárias e pincéis de diversos tamanhos. Sugira que todos façam misturas e revelem novos tons e cores. Intercale sempre as situações de produção com as de apreciação dos trabalhos. Isso vai permitir que a turma descubra o que mais pode fazer e que detalhes, pinceladas e cores é possível criar e experimentar. Na última aula,
promova um amplo debate sobre os autorretratos e as marcas que apareceram na própria pintura e na dos colegas. No último encontro, oriente a garotada a organizar uma exposição.

PRODUTO FINAL
■ Exposição de arte aberta ao público. Monte uma mostra dos trabalhos e convide pais, professores e colegas das outras turmas. Exiba todas as atividades desenvolvidas para
que os visitantes conheçam a trajetória dos estudantes de Arte.

AVALIAÇÃO
Crie pautas de observação, aponte o que é importante cada série aprender e como os alunos se saem (se descobrem o uso de símbolos e utilizam novas cores, se colocam
mais detalhes e expressões faciais ou se de cada produção, organize momentos coletivos de apreciação. Nos autorretratos, pergunte que transformações identificam nas criações e que marcas apreciam na tela dos colegas.


http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/auto-retrato-429818.shtml

Plano de Aula- Ensino Fundamental

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

"Todos sabemos que a arte não é verdade. Ela representa a mentira que nos faz perceber a verdade; pelo menos a verdade que nos é dado entender." (Pablo Picasso)

OBJETIVOS GERAIS

* Através do ensino das Artes, desenvolver o potencial criador do educando e levá-lo a compreender as diversas modalidades envolvidas (Artes Plásticas (Artes Visuais), Artes Cênicas (Teatro, Mímica), Música (Dança – Expressão Corporal) e Desenho (Geométrico, Técnico e Livre));
* Concorrer para formação harmônica e integral do aluno, oportunizando situações de: percepção, conhecimento, criatividade e expressão, trabalhando o lúdico do universo infantil;
* Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando à própria produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando à própria produção e a das colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;
* Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e observando as produções presentes, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
* Observaras relações entre o homem e a realidade, com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando a arte de modo sensível;
* Compreender e saber identificar os aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo percorrido pelo artista;
* Através do ensino das Artes, desenvolver o potencial criador do educando e levá-lo a compreender as diversas modalidades envolvidas (Artes Plásticas (Artes Visuais), Artes Cênicas (Teatro), Música (Dança – Expressão Corporal) e Desenho (Geométrico, Técnico e Livre));
* Levar o indivíduo a compreender e apreciar a Arte como importante meio de expressão e comunicação;

* Desenvolver no educando a atenção, percepção, concentração, raciocínio, criatividade, imaginação, sensibilidade e emoções;
* Trabalhar individualmente e em grupo para desenvolver a socialização do indivíduo;
* Trabalhando com o ensino das Artes, levar o educando a desenvolver a coordenação motora, coordenação motora fina, lateralidade, noção espacial (localização – Espaço e tempo), acuidade visual;
* Reconhecer materiais diferenciados, interagindo com os mesmos (papeis, tintas, lápis de cor, giz, hidrocor, etc).


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

* Pintura – desenho dirigido, desenho livre, desenhos com as principais datas comemorativas, trabalhos com as principais datas comemorativas, técnicas de pintura, pintura a guache, xilogravura, baixo e alto relevo;
* Trabalhar as datas comemorativas de forma contextualizada;
* Releitura de obras de arte – pintores renomados;
* Teoria das cores – Primárias, Secundárias, Terciárias, Quentes, Frias, Neutras, Policromia Monocromia, matizes, etc.;
* Dobraduras – Origami e Kirigami;
* Recorte e Colagem diversos;
* Artes Cênicas – músicas educativas, enquête (pequenas dramatizações, mímicas).
* Introdução ao desenho geométrico - conhecendo formas geométricas simples, utilização de régua e compasso, de acordo com idade/série do educando;
* Simetria e Assimetria, perímetro, área, trabalhando figuras planas;
* Planificações, figuras tridimensionais e bidimensionais, arestas, vértices e faces;
* Frações com colagens;
* Espaço e forma (cubo, quadrado, triângulos, retângulos, pirâmides, paralelepípedos, esferas, círculos, cones, cilindros;
* Arte figurativa e abstrata;
* Linha e forma: retas, curvas sinuosas e mistas;
* Mosaico com revistas, recorte e colagem;
* Ampliação e redução;
* Valorização da reciclagem e o respeito do nosso meio ambiente;
* Folclore, Lendas e Mito;
* Texturas;
* Legendas com símbolos, formas, cores, números e letras;
* História em quadrinhos, teoria, construção, criação;
* Onomatopéia;


ESTRATÉGIA

* Atividades diversificadas, sendo todas trabalhadas em sala de aula;
* Trabalhar em grupo e individualmente, com o auxilio do professor de artes e respaldo do professor de sala.


PROJETOS

Título: Orquestra na Escola.
Público Alvo: 1ºs, 2ºs, 3ºs anos e 3ªs séries.

OBJETIVO GERAL
* Desenvolver o hábito e costumes, pela música clássica de forma sincronizada;
* Envolver o conhecimento da música entre os alunos, enfatizando os instrumentos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

* A criação do senso comum à música clássica e a interação dos instrumentos;
* Reconhecer os diversos tipos de instrumentos;
* Socialização entre as partes, alunos de ano/séries diferente.

ESTRATÉGIAS

* Pesquisa de campo com os alunos;
* Orientar as crianças em relação à música clássica e a sua importância;
* Procurar e pesquisar a diversidade musical;
* Demonstrar através de áudio visuais, CD´s, panfletos e filmes que componham uma orquestra e seus instrumentos.




AVALIAÇÃO

* Observação direta e indireta;
* Participação e avaliação contínua;
* Desempenhos desenvolvidos individualmente e coletivamente.


EXPOSIÇÕES:

* Exposição das atividades realizados pelos educando de todas as anos/séries da unidade escolar durante o ano letivo, releitura de obras com Romero Brito, Tarcila do Amaral, Trabalhos com Geometria e reciclagem
* Valorização das atividades do educando;
* 1ºs ano: Releitura de Obras de Arte – ROMERO BRITO;
* 2ºs ano/3ºs anos: Releitura de Obra de Arte – TARCILA DO AMARAL;
* 3ªs série: Xilogravura, alto e baixo relevo;
* 4ªs série: Retas de Fazem Curvas – TRABALHANDO GEOMETRIA e releitura de Obras de Arte Trabalhando Retas com Romero Brito.


AVALIAÇÃO

* Participação;
* Responsabilidade;
* Interesse;
* Capricho e limpeza;
* Auto-avaliação.

OBS: Os conteúdos serão aplicados de acordo com o ano/série do educando, sendo eles flexíveis visando às necessidades existentes de nosso alunado.

http://sugestoescolaresdiversas.blogspot.com.br/2012/03/plano-de-aula-ensino-fundamental.html

Projeto Sarau

PLANO DE AÇÃO
SARAU NA ESCOLA

PROPOSTA DE AÇÃO
Realizar saraus periódicos na escola como estratégia para atrair as famílias, valorizando os talentos culturais presentes na comunidade.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Sarau é um evento cultural onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. A palavra tem origem no termo latino serus (relativo ao entardecer), porque acontecia, em geral, no fim do dia. Pode envolver dança, poesia, círculos de leitura, seção de filme, música, bate-papo filosófico, pintura, teatro etc. Muito comuns no século XIX, os saraus vêm sendo resgatados e reinventados pelas escolas como uma maneira de fortalecer a identidade da comunidade escolar, promovendo a integração de todos de forma descontraída, criativa e mais envolvente do que a tradicional reunião de pais.
É um momento para a soma conhecimentos, descobertas e vivências coletivas. Ao promover esses encontros, a Unidade Escolar ultrapassa seus muros e se fortalece como um pólo cultural da localidade. As famílias passam a se reconhecer na escola, o que acaba por ter um impacto muito positivo no envolvimento delas com os estudos dos filhos.
Além disso, o sarau é também um momento de tomada de consciência, pois a cultura desperta asensibilidade das pessoas para a realidade à sua volta e as estimula a refletir sobre ela a partir de outras linguagens.
COMO EXECUTAR
Marcar uma reunião para compartilhar a ideia com a direção da escola, o grupo de professores e o Conselho Escolar (caso exista). Se for bem recebida, formar uma Comissão Organizadora.
A Comissão Organizadora deve então preparar uma reunião de planejamento, na qual devem ser definidos os objetivos e as características do evento, o horário, as tarefas necessárias à sua realização e os responsáveis por cada uma delas. Os saraus podem acontecer bimestralmente, sempre com um tema diferente que reflita os desejos e a realidade local.
Mapear os grupos e artistas locais e convidá-los a participar.
Levantar os equipamentos necessários para a realização das atividades e procurar parceiros que possam emprestá-los.
Planejar a ambientação da escola segundo o tema de cada sarau. A decoração pode ser feita pelos alunos, como trabalho de sala de aula.
Criar estratégias de mobilização da comunidade, como convites para enviar às famílias e cartazes para espalhar pela escola e em outros pontos do bairro. Um grupo de alunos pode criar um “convite falado” e apresentá-lo na saída das aulas. Convidar os funcionários da Unidade de Negócio e o grupo de agentes-chave para que também possa compartilhar conhecimentos e vivências com os alunos, participando ativamente das atividades.

QUEM PODE EXECUTAR
Mobilizadores, agentes-chave, professores, alunos e representantes do Conselho de Escola.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Obs: a atividade pode ser adaptada conforme a realidade local e os conhecimentos prévios do mobilizador sobre o assunto.
As atividades do sarau devem ser planejadas de acordo com os interesses e talentos locais.
Apresentamos algumas sugestões:
1. Mesa de livros
Selecionar livros da biblioteca da escola (e outros doados/emprestados por parceiros) e espalhá-los sobre uma mesa grande. Os convidados sentam em volta e ficam livres para folheá-los, copiar trechos ou ler alto para o grupo. A única regra é que os livros não saiam da mesa.
Algumas sugestões de autores: Cecília Meireles, Cora Coralina, Vinícius de Moraes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mário Quintana, entre outros.
2. Exposição de artistas locais
Os artistas locais são convidados a se expressarem, nas suas diferentes linguagens, sobre o tema do sarau. Os trabalhos ficam expostos no pátio da escola.
3. Recital de poesia
Os participantes podem se inscrever para declamar poemas (de sua autoria ou não). Para esta atividade, é interessante que alguns professores proponham oficinas de criação de poesias previamente, em sala de aula.
4. Quintal de brincadeiras
Convidar membros da comunidade a organizar um espaço onde possam ensinar para as crianças brincadeiras de sua época. Outra ideia é criar um “cantinho mágico”, onde podem acontecer oficinas de construção de brinquedos com sucata.
5. Momento de liberdade poética e musical
Espaço aberto para que qualquer pessoa possa apresentar algo que tenha interesse em apresentar na hora.
6. Exposição de arte
Murais onde podem ficar expostos desenhos, pinturas e outros trabalhos de arte visual feitos pelos alunos em sala de aula.
7. Oficina de cordel
Há algum cordelista no bairro? Convide-o a fazer uma oficina de criação de cordéis, que depois podem ficar expostos num varal.
8. Roda de contação de histórias
Professores, funcionários, pais ou mesmo alunos mais velhos podem conduzir esta atividade, voltada para as crianças. Sentadas em roda, elas ouvem a história contada pelo adulto e devem continuá-la, imaginando novos rumos para a trama. Em seguida, elas podem criar livros ilustrando a história. Para isso basta entregar folhas de sulfite dobradas ao meio e giz de cera. Eles podem ser finalizados grampeando ou amarrando um barbante na lombada.
9. Seção de cinema
Reservar uma das salas da aula (ou a própria sala de vídeo da escola, caso exista) para passar filmes que tenham relação com o tema do sarau. Ao final de cada seção, promover uma discussão sobre o assunto.
10. Memória viva
Rodas de conversa com moradores antigos do bairro, na qual os estudantes podem entrevistá-los sobre sua infância, seus tempos de escola, suas formas de diversão etc.
11. Apresentações musicais
Convidar grupos locais a se apresentarem. Estipular um tempo ou número de músicas para cada um, orientando-os a se inspirarem no tema do sarau.
12. Oficina de artesanato
Membros da comunidade podem ensinar a fazer pequenos objetos de artesanato, de acordo com suas habilidades manuais.
13. Brincando com poemas
Criar uma série de desafios com a escrita a partir de poemas conhecidos. Alguns exemplos: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, entregar versos separados em pequenos pedaços de papel e pedir que o grupo junte-os para formar poesias, criação de rimas etc. Um grupo de professores pode ficar responsável por organizar esta oficina.

14. Teatro
Convidar grupos de teatro da escola ou comunidade local a montarem peças ou esquetes inspirados no tema do sarau.
RECOMENDAÇÕES
Em cada sarau, deixar uma caixa de sugestões em local visível para que os convidados possam sugerir temas para o próximo encontro.
Durante toda a organização do evento, é importante incentivar o trabalho em equipe, a auto-organização, a criatividade e a improvisação, além de trabalhar valores como cooperação, ética e solidariedade. O processo é muitas vezes tão importante quanto o produto final.
O registro dos saraus pode ser feito pelos próprios alunos. Alguns podem tirar fotos, outros podem desenhar ou escrever relatos. Esse registro pode ser compartilhado em murais expostos na escola.
As famílias podem ficar responsáveis por organizar a área de comida, montando barracas de lanches e comidas típicas. O dinheiro arrecadado pode ser usado para fazer um caixa para o próximo sarau.
Além de ser um momento de descontração e resgate permanente da cultura popular, o sarau é também uma oportunidade de conhecer melhor o universo dos estudantes. Não perca a chance de usar isso como base para enriquecer o currículo da escola.
O sarau ganha mais significado se fizer parte do planejamento anual da escola e estiver integrado com as atividades de sala de aula.
O excesso de atividades pode complicar a organização do evento. Sempre que possível, promova a autogestão, deixando que os responsáveis por cada oficina organizem o espaço e providenciem o material necessário.
O sarau é uma oportunidade de fazer as famílias circularem pela escola. Por isso, procure espalhar as atividades pelos diferentes espaços: biblioteca, salas de aula, sala de leitura, quadra, sala de vídeo e outros locais normalmente esquecidos.
O que garante o sucesso de um sarau é a participação efetiva dos convidados. Os coordenadores de atividades devem estar sempre atentos para motivar os mais tímidos.
Fazer o registro da atividade e encaminhar o material (com fotografias) para ser publicado no Blog Educação.
Divulgar a atividade internamente na Unidade de Negócios, convidando os demais funcionários para prestigiar a escola.



OBSERVAÇÃO
A atividade aqui apresentada foi elaborada pelo Instituto Paulo Freire.
http://www.blogeducacao.org.br/wp-content/uploads/2011/02/Plano-Sarau-na-Escola.pdf

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Alfabetização: 6 práticas essenciais

Conheça as ações para fazer toda a turma avançar, as características das atividades desafiadoras em cada um dos seis tópicos e os equívocos comuns

1 Identificar o que cada criança da turma já sabe

O que é
Avaliar o nível de alfabetização e as intervenções mais adequadas para cada aluno. Antes mesmo de entrar na escola, as crianças já estão cercadas por textos, mas o contato com eles depende dos hábitos de cada família. Assim, uma turma de 1º ano vai apresentar uma variedade enorme de saberes, com estudantes pré-silábicos (quando as letras usadas na escrita não têm relação com a fala), silábicos sem valor sonoro (representando cada sílaba com uma letra aleatória), com valor sonoro (usando uma das letras da sílaba para representá-la), silábico-alfabéticos (que alternam a representação silábica com uma ou mais letras da sílaba) e, finalmente, alfabéticos (que escrevem convencionalmente, apesar de eventuais erros ortográficos).

Ações
A atividade de diagnóstico mais comum é o ditado de uma lista de palavras dentro de um mesmo campo semântico (por exemplo, uma lista de frutas) com quantidade diferente de sílabas. Com base nela, é possível elaborar um mapa dos saberes da turma e planejar ações (leia o depoimento abaixo). Também vale usar os resultados das sondagens periódicas para informar os pais sobre os avanços de seus filhos.



                                          Mapa dos saberes é a base para formar grupos





"Quando comecei a alfabetizar, não utilizava os resultados dos diagnósticos em sala de aula. Hoje, o mapa da classe funciona como um subsídio obrigatório para a organização de grupos de alunos com saberes próximos. Uma criança pré-silábica precisa de uma ajuda muito diferente de uma alfabética, por exemplo. Além disso, o diagnóstico me ajuda a planejar atividades diferenciadas. Ao mesmo tempo em que trabalho textos de memória com os que estão em hipóteses menos avançadas, promovo a leitura com os que já sabem ler."

Elienai Sampaio Gonçalves de Brito é professora do 1º ano da EM Barboza Romeu, em Salvador, BA.

Os erros mais comuns

- Não usar as informações da sondagem no planejamento. Os dados do diagnóstico devem orientar as atividades, os agrupamentos e as intervenções.

- Não planejar atividades diferentes para alunos alfabéticos e não alfabéticos. Os que já dominam o sistema de escrita precisam continuar aprendendo novos conteúdos, como ortografia e pontuação.


http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/alfabetizacao-6-praticas-essenciais-letramento-618025.shtml